Certamente, ele possui os troféus mais prestigiados. Mas Jannik Sinner, o recente campeão do US Open, não foi o único italiano a brilhar em uma temporada especial para o tênis italiano.
Jasmine Paolini destacou-se ao chegar à final de simples em dois Grand Slams consecutivos, Roland Garros e Wimbledon, além de conquistar a final de duplas em Paris ao lado de Sara Errani. Juntas, Paolini e Errani ganharam a medalha de ouro nas duplas femininas nas Olimpíadas de Paris.
Lorenzo Musetti também fez história ao conquistar a medalha de bronze no individual masculino, a primeira medalha olímpica de tênis da Itália em 100 anos. Além disso, Errani e Andrea Vavassori venceram o título de duplas mistas no US Open, poucos dias antes do triunfo de Sinner em Nova York, consolidando o status de Sinner como número 1 do ranking.
Simone Bolelli e Vavassori foram vice-campeões nas duplas masculinas nos dois primeiros Grand Slams do ano.
Presidente da federação se manifestou
Angelo Binaghi, presidente da federação italiana de tênis e padel, comentou: “Estamos entrando em uma nova era. Você se lembra da Suécia de Björn Borg ou da Espanha de Rafael Nadal? Os números indicam que esta será a era da Itália. Estamos avançando continuamente, e as mulheres também estão se destacando.”
O título de Sinner no Australian Open em janeiro fez dele o primeiro italiano a ganhar um Grand Slam em quase 50 anos — desde Adriano Panatta no Aberto da França em 1976. Agora, ele conquistou dois títulos em um ano.
Antes do US Open, Sinner foi inocentado de um caso de doping que estava sob investigação há meses, mas só foi revelado publicamente pouco antes do torneio em Flushing Meadows. Binaghi comentou: “Ele venceu dois dos quatro Grand Slams e jogou os outros dois sob um enorme peso.”
Força italiana no ranking
A Itália conta com sete homens no top 50 do ranking, é a atual campeã da Copa Davis e possui três equipes de duplas de destaque: Errani-Paolini, Bolelli-Vavassori e Errani-Vavassori, que buscarão mais sucesso nos eventos mistos.