Roger Federer pode acabar se arrependendo de troca envolvendo R$ 1,7 bilhão

É o tipo de torneio que os fãs de tênis sempre temeram: o adeus de Rafael Nadal ao esporte. Com as Finais da Copa Davis marcadas para começar hoje, 19 de novembro, o lendário espanhol se prepara para encerrar sua brilhante carreira, enquanto admiradores e entusiastas se mobilizam para celebrar suas conquistas históricas.

Entre as homenagens planejadas, destaca-se uma em especial, oferecida pela Nike, marca intimamente ligada à trajetória de Nadal. No entanto, essa despedida levanta uma questão interessante: teria Roger Federer, outra lenda do tênis, recebido um tributo mais grandioso se tivesse mantido sua parceria com a Nike?

Federer, que iniciou sua relação com a Nike em 1995, permaneceu associado à marca por 23 anos. Em 2018, a parceria foi encerrada quando a empresa ofereceu US$ 10 milhões anuais, valor abaixo das expectativas do suíço.

Federer optou por assinar com a Uniqlo, fechando um contrato de US$ 300 milhões (R$ 1,7 bilhão) por 10 anos, válido até 2028. Apesar de aposentado, ele continua ativo em campanhas colaborativas, como Around the World with Roger Federer e LifeWear. Contudo, a grandiosidade da homenagem a Nadal levanta dúvidas sobre o que poderia ter sido uma despedida ainda mais marcante para Federer caso ele permanecesse com a Nike.

Parceria entre Nadal e Nike

A Nike, que compartilha um vínculo de 25 anos com Nadal, preparou diversas ações para marcar sua aposentadoria. Entre elas, destaca-se a instalação de uma imagem de 10 metros de altura de Nadal na praça Trocadero, em Paris.

O espanhol assinou com a Nike aos 13 anos, renovando contratos que chegaram a US$ 10 milhões anuais. Em um vídeo especial de 60 segundos, a marca exaltou Nadal com a frase: “Ninguém fez mais pelo seu esporte. Ele deu tudo na quadra toda vez que jogou.” O tributo foi narrado por Phil Knight, cofundador da Nike, que declarou: “Rafa personifica nossa mentalidade de nunca desistir. Ele é talvez o competidor mais feroz que já existiu.”

Além disso, a Nike transformou temporariamente seu logotipo oficial no símbolo icônico de Nadal, ofereceu descontos exclusivos em sua coleção e lançou um filme celebrando seu legado. Comparado a isso, o adeus de Federer na Laver Cup de 2022 pareceu discreto, alimentando especulações sobre como a separação com a Nike pode ter impactado esse momento.

Ex-dirigentes da Nike, como Mike Nakajima, também criticaram a decisão da marca de encerrar a parceria com Federer. Em The Roger Federer Effect, Nakajima afirmou: “Deixar alguém como Roger ir foi uma atrocidade. Ele pertencia à Nike pelo resto de sua carreira, assim como Michael Jordan, LeBron James e Tiger Woods. Poderiam ter feito com Roger o que fizeram com Jordan: criar produtos icônicos com seu logotipo.”

Agora, com o tempo avançando, resta saber se Federer estará em Málaga para acompanhar de perto o último torneio da carreira de Nadal, um momento que promete ser inesquecível para o tênis mundial.

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