Novak Djokovic pode ter queda preocupante no ranking da ATP
Novak Djokovic deu um impulso positivo ao seu Ranking ATP ao chegar às semifinais do Aberto da Austrália, mas pode enfrentar uma queda significativa nas próximas semanas, já que deve ficar afastado das competições por um longo período.
O sérvio foi forçado a abandonar sua semifinal contra Alexander Zverev devido a um problema no tendão da coxa, lesão que pode mantê-lo fora das quadras por até dois meses. Como consequência, Djokovic não disputará o Qatar Open, torneio que seria importante para sua recém-assumida função de embaixador do Catar.
Além disso, ele deve perder os torneios de Indian Wells e Miami Open, dois eventos de grande peso no circuito. Embora tenha poucos pontos para defender neste período, sua posição no ranking pode ser ameaçada por Daniil Medvedev (7º), Alex de Minaur (8º) e Tommy Paul (9º), que estarão em ação nas próximas semanas.
De Minaur e Paul de olho na posição de Djokovic
Alex de Minaur, que começou 2025 em ótima fase, acredita que pode ultrapassar Djokovic no ranking. O australiano disputa o torneio de Roterdã nesta semana e terá chances de somar ainda mais pontos nos Masters 1000 de Indian Wells e Miami.
Tommy Paul também teve um início de ano promissor, chegando às quartas de final do Aberto da Austrália. Atualmente, ele compete no torneio de Dallas, onde é o terceiro cabeça de chave, atrás apenas de Taylor Fritz, número 1 dos Estados Unidos.
Se Djokovic não acumular pontos até o início da temporada de saibro em abril, há o risco de ele cair fora do top 8 da ATP quando retornar às competições.
Impacto na campanha de Roland Garros
Caso sua posição no ranking não melhore até Roland Garros, Djokovic pode enfrentar um desafio extra no torneio. Ele corre o risco de encontrar adversários como Jannik Sinner (1º), Alexander Zverev (2º) ou Carlos Alcaraz (3º) já nas oitavas de final, aumentando a dificuldade para conquistar seu 25º título de Grand Slam.
Apesar disso, o sérvio já afirmou que a classificação não é sua maior preocupação no momento. No entanto, permanecer entre os oito melhores do mundo pode ser fundamental para evitar duelos difíceis logo no início dos torneios.
