Iga Swiatek toma decisão ousada para sequência da carreira no mundo do tênis

Muitos no mundo do tênis imaginavam que, após Iga Świątek realizar os ajustes necessários em seu acampamento de treinamento este ano, ela se concentraria em recuperar seu bom desempenho, sem perder tempo em busca de uma mudança em sua equipe. No entanto, a situação não se desenrolou como o esperado. Recentemente, foi anunciado que a estrela polonesa decidiu fazer outra alteração em seu time.

Após uma parceria de quatro anos com o ex-treinador Tomasz Wiktorowski, que trouxe bons resultados, Świątek encerrou sua colaboração com ele no dia 4 de outubro. Poucos dias depois, ela contratou Wim Fissette, ex-treinador de Naomi Osaka, acreditando que ele poderia ajudá-la a expandir seu domínio além do saibro.

Porém, os resultados não saíram como o esperado. Após sua eliminação nas quartas de final do US Open, ela também foi eliminada nas fases de grupos das finais da WTA que encerraram a temporada. Quanto ao tour asiático, onde ela competiria em quadras duras, Świątek foi forçada a pular as competições devido a uma suspensão por doping.

Suspensão aplicada e recheada de polêmicas

A polonesa foi punida com um mês de suspensão pela ITIA e pela WTA, após ser flagrada com trimetazidina (TMZ) em seu sistema antes de iniciar sua campanha no Masters de Cincinnati. Ela cumpriu 22 dias de sua suspensão. Após superar esse momento difícil, Iga decidiu fazer mais uma mudança em sua equipe antes do início da temporada de 2025.

Recentemente, o famoso site essentially sports publicou que a colaboração entre Iga e sua gerente de RP, Paula Wolecka, estava chegando ao fim, e que Daria Sulgostowska assumiria como nova gerente de RP da atleta.

Apesar de Świątek ter cumprido sua suspensão por doping, o episódio não foi bem recebido por todos. Até a PTPA, associação fundada por Novak Djokovic, criticou a decisão da WTA em relação ao caso da polonesa.

O diretor executivo da PTPA, Ahmad Nassar, reagiu às declarações da WTA, que classificaram a suspensão como um “incidente infeliz”. Nassar afirmou que, ao contrário do que foi dito, a suspensão não foi algo “inesperado” ou fora de controle, mas sim um problema no processo antidoping do esporte. Segundo ele, “o tênis pode — e deve! — controlar seu processo antidoping. Isso não é um desafio que os atletas devem superar, mas sim um erro do sistema”, afirmou.

Com a suspensão de Iga chegando ao fim, ela está programada para retornar ao circuito em 2025 e, possivelmente, marcar sua presença na United Cup, competição que dá início à temporada e serve de preparação para o Aberto da Austrália em janeiro.

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