O Australian Open acabou tendo um ciclo seu encerrado após 58 anos, fazendo com que os torcedores de lá ficassem enlouquecidos. O primeiro Grand Slam do ano é uma das mais tradicionais competições de todo o mundo do tênis e isso não é novidade. Dessa forma, quando feitos históricos acontecem por lá, o mundo todo que acompanha o esporte fica sabendo.
Enquanto a maioria dos olhos está visando as etapas finais dos simples masculino e feminino, o tênis de duplas em Melbourne já chegou em uma definição, pelo menos em relação à sua grande decisão. Nessa categoria, inclusive, um feito histórico acabou sendo conquistado. Isso porque encerra um ciclo que pode ser considerado ‘negativo’ para o país da Oceania, que já durava quase seis décadas.
Isso porque, pela primeira vez desde 1967, o Australian Open terá uma final de duplas mistas com duas equipes ‘da casa’. Durante a decisão, que está marcada para o próximo sábado, Olivia Gadecki e John Peers vão encarar Kimberly Birrell e John-Patrick Smith, todos australianos. Dessa forma, o ciclo sem uma final caseira acabou sendo encerrado após 58 anos.
Australian Open terá final ‘caseira’ nas duplas mistas
Gadecki e Peers garantiram a sua ida para a decisão do Grand Slam após vencerem outra dupla da Oceania, os neozelandeses Erin Routliffe e Michael Venus, em sets diretos, com um duplo 6/4. Vale lembrar, inclusive, que Peers já conquistou um Major em duplas, no US Open de 2022. Enquanto isso, sua parceira chega a uma decisão pela primeira vez.
Enquanto isso, a outra dupla envolvida, Kimberly Birrell e John-Patrick Smith, venceram os britânicos Olivia Nicholls e Henry Patten, pelas parciais de 7/6 (7-2) e 6/2. A última vez que uma dupla australiana venceu a categoria em questão no Australian Open foi em 2013, quando Matthew Ebden e Jarmila Gajdosova conquistaram o título.