John Isner descartou a possibilidade de Novak Djokovic se aposentar do tênis em 2025, ressaltando que o lendário sérvio continua “absolutamente motivado”. O ex-número 8 do mundo também elogiou a surpreendente decisão do sérvio de contratar Andy Murray como treinador, descrevendo o britânico como uma “ótima contratação” e destacando sua capacidade de fornecer “muitos conselhos táticos” em sua nova função.
No primeiro torneio da temporada 2025, Djokovic foi eliminado nas quartas de final por Reilly Opelka, mas o tenista de 37 anos mantém como objetivo conquistar seu 11º título do Aberto da Austrália e seu 25º troféu de Grand Slam. O torneio principal em Melbourne começa neste domingo (12).
Antes de sua participação em Brisbane, Djokovic expressou confiança em sua capacidade de competir em alto nível e revelou planos para disputar mais torneios ao longo da temporada.
“Espero jogar mais torneios este ano do que joguei na temporada passada, então acredito que meu nível também irá melhorar. Espero ganhar mais alguns títulos, o que me permitirá subir no ranking para a posição que acho que mereço estar” – afirmou o atual número 7 do mundo.
Sobre o futuro, Djokovic admitiu que ainda está motivado, mas reconhece que a continuidade depende de fatores imprevisíveis:
“Do jeito que me sinto hoje, acredito que consigo jogar em alto nível por mais alguns anos. Ainda amo esse esporte e adoro competir.”
Djokovic mira mais conquistas
Em 2024, o sérvio conquistou apenas um título, mas foi uma vitória memorável: a medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris. Seu último triunfo em Grand Slam foi no US Open de 2023.
Falando no podcast Nothing Major, John Isner sugeriu que Djokovic poderia continuar jogando até os 40 anos, mas ponderou que uma queda significativa no ranking poderia impactar sua motivação.
“Gostaria de ver se Djokovic ainda pode vencer outro Grand Slam. Ele está absolutamente motivado e cuida muito bem do corpo, então acredito que pode continuar até os 40 anos. Por outro lado, se ele cair para o 25º lugar no ranking, talvez comece a pensar na aposentadoria” – avaliou Isner.
Andy Murray como treinador
A decisão de Djokovic de nomear Andy Murray, um antigo rival, como treinador também chamou atenção. Isner destacou que Murray pode ser uma peça-chave para trazer uma nova perspectiva ao jogo do sérvio:
“Acho que foi uma ótima escolha. Novak está tentando encontrar algo novo para motivá-lo, e Murray, com sua incrível mente para o tênis, pode trazer muitos conselhos táticos.”
Isner também destacou o respeito mútuo entre os dois como um fator que pode ajudar Djokovic a manter o foco:
“Novak respeita muito Andy. Isso vai mantê-lo centrado mentalmente na quadra e impedir que ele se frustre. Murray era brilhante porque competia e vencia Grand Slams com menos recursos do que Djokovic, Federer e Nadal. Ele vai agregar muito conhecimento ao time de Novak.”