Ex-tenista apoia Carlos Alcaraz e Iga Swiatek sobre calendário do tênis

As agendas intensas e lotadas dos circuitos ATP e WTA têm gerado um intenso debate entre jogadores e fãs. Estrelas emergentes como Carlos Alcaraz e Iga Swiatek já manifestaram suas preocupações sobre as exigências exaustivas do circuito, ganhando o apoio inesperado da ex-tenista CoCo Vandeweghe. Com uma crítica contundente, Vandeweghe trouxe mais peso à discussão, levantando questões cruciais sobre o bem-estar dos jogadores.

Com o tempo, o papel dos eventos “obrigatórios” na WTA mudou bastante. Hoje, as jogadoras precisam competir em 21 torneios ao ano, incluindo dez torneios WTA 1000 e os quatro Grand Slams. Além disso, as melhores classificadas devem participar de seis torneios WTA 500, além dos 14 principais eventos.

Em um episódio ao vivo do podcast do Tennis Channel no último domingo (27), Vandeweghe abordou os desafios das agendas intensas da WTA e ATP. A ex-tenista compartilhou como esses cronogramas rigorosos podem ser desgastantes, tanto física quanto psicologicamente, algo que ela mesma experimentou como atleta.

“Para mim, está se tornando redundante neste ponto do calendário”, declarou Vandeweghe. “A maioria dos jogadores principais está focando nas finais e na Billie Jean King Cup, e destacando esses torneios importantes. Então, quais são realmente os eventos que importam?”

Swiatek já falou sobre o excesso de torneios

Jogadoras como Iga Swiatek já expressaram insatisfação com o excesso de competições ao longo do ano. Swiatek afirmou: “Acho que temos torneios demais. Isso torna o tênis menos divertido para nós. Adoro jogar em todos esses lugares, mas é muito exaustivo.”

Carlos Alcaraz também destacou os desafios da agenda acelerada da ATP. Em uma coletiva de imprensa na Laver Cup, ele comentou sobre o impacto mental e físico dos torneios seguidos, afirmando: “Sou do tipo que acha que há torneios demais durante o ano, torneios obrigatórios, e provavelmente haverá ainda mais. Acho que isso pode acabar nos desgastando.”

Com o apoio de jogadores como Swiatek e ex-profissionais como Vandeweghe, a discussão sobre as práticas de agendamento da ATP e da WTA torna-se ainda mais relevante, reforçando a necessidade de um equilíbrio maior para a saúde dos atletas.

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