Especialista crava o que precisa ser melhorado no jogo de Iga Swiatek

Desde que Iga Swiatek anunciou uma grande mudança em sua equipe técnica, surgiram muitas discussões sobre sua forma atual e suas perspectivas futuras. Na semana passada, a tenista polonesa revelou o fim de sua parceria de três anos com o treinador Tomasz Wiktorowski, após uma fase vitoriosa.

Um dos motivos principais para a separação teria sido o momento difícil que Swiatek vem enfrentando. A número 1 do mundo não conquistou mais títulos desde sua vitória no Aberto da França, no início do ano. Após o anúncio da separação, o especialista em tênis Tomasz Wolfke comentou sobre o estilo de jogo da tenista e destacou alguns pontos fracos.

Em entrevista ao Super Express, Wolfke analisou a ruptura, sugerindo que os maus resultados recentes podem ter sido o motivo, mas também destacou que o estilo de jogo de Swiatek carecia de variação.

“Nós realmente não sabemos o que aconteceu dentro da equipe, mas três anos de colaboração no tênis é um período comum, e nesse tempo Iga e Tomasz alcançaram grandes feitos. Contudo, recentemente, surgiram críticas ao estilo de jogo de Iga. Eu sempre disse que seu jogo é um pouco unidimensional, mas não se pode culpá-la, já que há uma abordagem no tênis que defende a repetição exaustiva do que fazemos melhor, como ela faz com seus dois ou três golpes principais”, afirmou Wolfke.

Busca por treinador estrangeiro

A própria Swiatek declarou que está em busca de um treinador estrangeiro para substituir Wiktorowski, descartando a possibilidade de contratar um técnico polonês. Entre os nomes cotados estão Wim Fissette, ex-treinador de Naomi Osaka, e Brad Gilbert, que trabalhou com Coco Gauff. No entanto, a número 1 do mundo ainda não definiu quem será o novo técnico.

Wolfke não é o único especialista que acredita que Swiatek precisa de uma mudança em sua equipe técnica para diversificar seu jogo. A comentarista de tênis Barbara Schett também apoiou a decisão da polonesa, ressaltando que ela necessita de uma nova perspectiva.

Barbara Schett, ao falar sobre Iga, destacou que, embora Swiatek seja dominante no saibro, ela tem enfrentado dificuldades nas quadras de grama e duras. “Fiquei decepcionada com seu desempenho em Wimbledon e no US Open, onde seu jogo foi previsível e suas táticas pouco ajustadas. Ela tem o que é necessário, mas precisa evoluir em superfícies além do saibro. Ela busca uma nova perspectiva, e a esse nível, cada detalhe faz diferença”, afirmou Schett.

Em meio a esse período de mudanças, Swiatek optou por não participar da etapa asiática do WTA Tour. Ela busca encerrar rapidamente a procura por um novo treinador, com grandes eventos como as finais do WTA Tour já no horizonte.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.