Chefe de agência internacional se manifesta sobre tratamento para Swiatek e Sinner
Karen Moorhouse, responsável pela liderança da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), defende que os casos de doping envolvendo o italiano Jannik Sinner e a polonesa Iga Świątek foram tratados da mesma forma que o da romena Simona Halep, sem privilégios para os primeiros.
Em entrevista exclusiva ao site Tennis365, Moorhouse afirmou que todos os jogadores estão sujeitos ao mesmo processo e que nem Sinner nem Świątek receberam tratamento preferencial. Ela reforçou que não é adequado comparar casos apenas com base em manchetes, pois cada situação tem seus próprios detalhes. “São as mesmas regras e processos para todos os jogadores”, garantiu.
Cada caso com suas próprias questões, de acordo com o responsável
Ela também ressaltou a complexidade de cada caso, dizendo que as circunstâncias individuais de cada atleta são fundamentais. “Os casos podem ser muito complexos, então não é justo fazer comparações entre dois casos apenas olhando para as manchetes, pois os detalhes são sempre o mais importante”, afirmou a dirigente da ITIA.
Em relação à diferença no tempo de punição, especialmente no caso de Halep, Moorhouse explicou a decisão da ITIA com base na análise da Corte Arbitral do Esporte (CAS), que reduziu a suspensão da romena de quatro para nove meses após a conclusão de que o suplemento de Halep estava contaminado. “No caso de Swiatek e Halep, o tribunal do CAS concluiu que o suplemento de Halep estava contaminado, então, com base nessa descoberta, a suspensão foi reduzida para nove meses”, explicou Moorhouse.
Ela detalhou ainda que a contaminação de Halep não foi causada por um medicamento, mas por um suplemento de colágeno, que teve um nível de falha considerado mais alto. Já no caso de Świątek, o produto contaminado era um medicamento, e por isso o nível de culpa foi considerado menor, pois havia poucas medidas que ela poderia ter tomado para evitar a contaminação do produto.
