Dizer que Carlos Alcaraz ficou apenas desapontado com sua eliminação no US Open seria um eufemismo. O espanhol, número 3 no ranking ATP, tirou alguns dias de descanso após sua eliminação precoce do último Grand Slam da temporada antes de se dirigir ao Valência para se juntar à equipe espanhola na fase de grupos das finais da Copa Davis.
Na quarta-feira (11), Alcaraz voltou a vencer, conquistando duas vitórias contra a República Tcheca: derrotou Tomas Machac em simples e, ao lado de Marcel Granollers, venceu Jakub Mensik e Adam Pavlasek.
“Eu precisei disso depois das últimas partidas, pois não estava me sentindo muito positivo”, explicou o tenista natural de Múrcia no final do dia. “Senti a pressão extra de ser o número um no primeiro set e não estava confortável, mas tinha que permanecer positivo”, acrescentou Alcaraz. “A Copa Davis é especial e você sempre quer se sair bem.”
Dupla jornada nas quadras
Na quarta-feira, Alcaraz teve um dia de intenso trabalho em quadra, competindo em duas partidas e dobrando sua carga de trabalho.
“Foi um dia de muito trabalho duro, mas estou feliz por ter jogado tanto em simples quanto em duplas”, disse Alcaraz. “Estou tentando extrair os pontos positivos do meu tempo nos EUA e usá-los para não cometer os mesmos erros novamente, buscando evoluir mentalmente e me tornar mais maduro.” Ele acrescentou: “Estava muito motivado por estar aqui e estou ansioso para ajudar o time a avançar
“Foi um dia de bastante esforço, mas estou contente por ter tido a chance de jogar tanto em simples quanto em duplas”, disse Alcaraz. “Estou buscando extrair os aspectos positivos da minha passagem pelos EUA para evitar repetir os mesmos erros, trabalhando no meu desenvolvimento mental e buscando aprimorar cada vez mais”, acrescentou. “Estava muito motivado por estar aqui e ansioso para ajudar a equipe a chegar o mais longe possível.”
Com essa atitude, o Alcaraz fez a sua primeira partida da Copa Davis de 2024, que se mostrou um confronto desafiador. Ele perdeu o primeiro set e bateu para igualar o placar, até que seu adversário tcheco foi forçado a desistir devido a uma lesão.
“É claro que, durante o swing norte-americano, não me senti muito bem nas partidas, e por isso comecei um pouco nervoso”, admitiu o espanhol. “Tive oportunidades, mesmo que não tenha aproveitado. Sabia que, se mantivesse a força mental, poderia conseguir mais. Após um primeiro set muito difícil, consegui manter a cabeça erguida e colocá-lo sob pressão. Apesar de tudo, essa não é a maneira como eu gostaria de vencer, mas foi assim que aconteceu.”