Emma Raducanu terá teste de fogo para carreira no Australian Open

Após vencer suas duas primeiras partidas no Australian Open em sets diretos, Emma Raducanu alcança sua melhor campanha em quatro participações no torneio. Agora, a britânica se prepara para enfrentar a polonesa Iga Swiatek, número 2 do mundo, em um confronto que ela encara como uma chance de medir seu nível contra uma das melhores jogadoras do circuito.

Enfrentar a Iga é um grande desafio. São partidas como essa que nos fazem amar o esporte. Vou aproveitar o momento e dar o meu melhor”, declarou Raducanu em entrevista coletiva nesta quinta-feira (16). Este será o quarto encontro entre elas, com Swiatek vencendo todos os anteriores.

Raducanu, cuja carreira tem sido marcada por lesões e altos e baixos desde sua surpreendente vitória no US Open 2021, reconhece a consistência da rival, mas prefere manter o foco em seu progresso pessoal. “A Iga sempre foi muito consistente, mas cada uma tem seu caminho. Estou me concentrando em construir bases sólidas para meu jogo, e é nisso que quero continuar trabalhando”, afirmou a ex-top 10.

Vitória sobre Anisimova na segunda rodada

Raducanu avançou à terceira rodada do Australian Open após derrotar a norte-americana Amanda Anisimova em sets diretos. Apesar de sentir dores físicas durante a partida, a britânica foi eficiente nos pontos decisivos e conseguiu neutralizar o potente estilo de jogo da adversária.

Foi um jogo difícil, especialmente por ser contra uma grande amiga. Fiquei satisfeita por encontrar formas de superar os desafios, especialmente no segundo set”, disse Raducanu, que venceu com parciais de 6/3 e 7/5.

Aos 22 anos, a atual número 61 do ranking acredita que sua versatilidade em quadra tem sido um diferencial. Ela busca superar os obstáculos do passado para retornar ao top 10 da WTA.

Costumava ser vista como uma jogadora agressiva de fundo de quadra, mas agora estou aprendendo a incorporar novas dimensões ao meu jogo. Contra rebatedoras fortes como Amanda, essa flexibilidade é fundamental”, explicou a britânica, otimista com sua evolução.

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