Novak Djokovic parece estar rejuvenescendo com o passar dos anos. Aos 37 anos, a lenda sérvia continua entre os melhores jogadores do circuito da ATP. No início deste ano, ele alcançou um dos objetivos mais difíceis de sua carreira ao conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.
No entanto, seu sucesso nesta temporada não foi tão imediato quanto em anos anteriores. Mesmo assim, Djokovic fez uma revelação importante sobre a próxima temporada, que certamente preocupa rivais como Carlos Alcaraz e Jannik Sinner.
O foco de Djokovic em 2025
Atualmente na China, onde disputará o Masters de Xangai, Djokovic compartilhou durante uma entrevista que, em 2025, seu foco principal será nos Grand Slams e em jogar pela Sérvia. Ele afirmou: “Meu foco principal são os Grand Slams e representar meu país. Isso é o que mais me motiva, embora eu também queira disputar eventos do Masters, dependendo da minha agenda e de como ela se encaixa.”
Apesar de priorizar os Slams e compromissos com a seleção da Sérvia, Djokovic planeja participar de alguns torneios Masters, conforme sua preparação permitir.
Neste ano, Djokovic quase chegou ao seu 25º título de Grand Slam, mas foi derrotado por Alcaraz na final de Wimbledon. Sua última grande conquista foi no US Open do ano passado, quando se tornou o primeiro jogador masculino a levantar 24 troféus de Grand Slam. E agora, quais são os próximos passos?
Aposentadoria?
Sobre uma possível aposentadoria, Djokovic deixou claro que ainda não pensa nisso. Embora ele tenha competido em menos torneios este ano — disputando apenas três Masters antes de Xangai — sua posição no topo do ranking do ATP Masters 1000, com 40 títulos, destaca seu domínio contínuo.
Com uma agenda otimizada e voltada para os majors, é compreensível que jovens estrelas como Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, que dividiram os quatro principais títulos deste ano, estejam de olho no sérvio.
Embora a aposentadoria de Djokovic seja um tema recorrente, ele enfatizou que seu amor pelo tênis ainda é forte: “Meu amor pelo tênis nunca vai desaparecer. Tenho muitas emoções ao jogar, não apenas em torneios, mas também nos treinos… Mesmo quando eu me aposentar do tênis profissional, sei que vou continuar envolvido, de alguma forma, porque devo muito a esse esporte.”